TH+ SBT TAMBAÚ
Novabrasil FM
º
brasil

Morre escritora Marina Colasanti, aos 87 anos, no Rio de Janeiro

Além de poetisa, cronista, tradutora e ilustradora, Marina teve uma relevante trajetória no jornalismo. Iniciou sua carreira no Jornal do Brasil

Por Redação T5 Publicado em
Foto principal site 6
Morre escritora e jornalista Marina Colasanti, aos 87 anos, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

A escritora Marina Colasanti faleceu nesta terça-feira (28), aos 87 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada. Naturalizada brasileira, Marina era autora de mais de 70 obras, incluindo livros para crianças e adultos, e deixou um legado literário importante para a cultura brasileira.

O velório da escritora acontecerá nesta quarta-feira (29), no Parque Lage, no Rio de Janeiro, das 9h às 12h. O Parque, que teve um papel especial na sua história, foi também seu lar entre 1948 e 1956.

Marina Colasanti nasceu em 26 de setembro de 1937, na cidade de Asmara, capital da Eritreia. Após a Segunda Guerra Mundial, emigrou para o Brasil com a família em 1948, fixando-se no Rio de Janeiro, cidade em que viveu até sua morte. Sua carreira começou nos anos 1960 e atravessou várias décadas com sua produção literária, que encantou leitores de diferentes idades.

Além de poetisa, cronista, tradutora e ilustradora, Marina teve uma relevante trajetória no jornalismo. Iniciou sua carreira no Jornal do Brasil, onde exerceu várias funções até 1973. Ela também escreveu para revistas e outros periódicos, sendo premiada ao longo de sua vida, como com o Prêmio Machado de Assis em 2023, concedido pela Academia Brasileira de Letras.

Com um estilo único, suas obras abrangem temas como literatura infantil, feminismo, amor, problemas sociais e arte. Seu primeiro livro, Eu Sozinha (1968), marcou o início de uma carreira literária brilhante. Entre seus títulos, destacam-se "Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento", "A Menina Arco-Íris" e "Cada Bicho Seu Capricho".

Colasanti também se destacou como artista plástica, ilustrando muitas das suas próprias obras. Sua produção, que é objeto de estudos acadêmicos, ajudou a moldar a literatura brasileira do século 20. Ela deixa uma filha, a atriz e diretora Alessandra Colasanti, e um neto, Nuno.

A Academia Brasileira de Letras emitiu um comunicado lamentando sua morte e exaltando o impacto de seu trabalho: “Escritora brilhante, autora de mais de 70 obras que encantam crianças e adultos, Marina deixa um legado inesquecível para a literatura e a cultura brasileiras.”



Relacionadas