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Anvisa aprova consulta pública sobre o uso de cigarros eletrônicos

Apesar de proibido, o "vape" é encontrado com facilidade na internet e em diversos estabelecimentos

Por Rinaldo Pedrosa Publicado em
Apesar de proibido, o "vape" é encontrado com facilidade na internet e em diversos estabelecimentos
Apesar de proibido, o "vape" é encontrado com facilidade na internet e em diversos estabelecimentos (Foto: Freepik)

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta (1º), por unanimidade, a realização de uma consulta pública sobre o uso de cigarros eletrônicos. Apesar de proibido no Brasil, o "vape" é encontrado até em bancas de jornal.

O vapor produzido com essência e cerca de 80 substâncias tóxicas, entre elas, a nicotina, causa dependência química, além de vários problemas de saúde, segundo os médicos.

"Comecei a sentir no pós, quando voltava pra casa e dormia, muita falta de ar. Uma dor de cabeça muito forte, uma pressão na parte da têmpora", conta um jovem - que prefere não se identificar - e sem saber dos riscos experimentou o cigarro eletrônico.

Nas redes sociais, a funkeira MC Loma disse que teve que parar de usar por indicação médica: "não fumem mais vape. Eu tinha rios e rios de vape na minha casa e aí um dia eu parei de fumar. Desde que eu parei de fumar, eu tô sentindo que minha respiração tá melhor, mas mesmo assim eu tô ruim. Estou tendo que usar bombinhas de ar. Não usem vape, minha gente, de verdade".

Os dispositivos eletrônicos para fumar podem ser comprados facilmente pela internet, apesar de serem proibidos desde 2009 no Brasil. A Anvisa vetou a venda, importação e propaganda dos produtos.

Na consulta pública aprovada nesta sexta (1º), a população poderá dar a própria opinião sobre o tema por meio de um formulário online.

Médico epidemiologista e consultor da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff diz que o risco de desenvolver doenças crônicas é grande: "isso leva a uma doença chamada DPOC, que é doença pulmonar obstrutiva crônica, que muitas vezes acontece nos idosos e que começa aparecer casos em pessoas muito mais jovens, então, é fundamental que estudos a longo prazo existam para entender melhor como isso funciona, mas é preciso entender também que isso traz malefícios e pelo princípio da precaução o ideal é não fumar, não permitir a comercialização dos vapes no nosso Brasil".

Image by Freepik

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