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Itens não essenciais

Ministério da Defesa usou dinheiro da Covid para comprar filé mignon e picanha

Levantamento aponta também que o departamento comprou bacalhau, salmão, camarão e bebidas alcoólicas.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Sede do Ministério da Defesa
Sede do Ministério da Defesa (Imagem: Reprodução)

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apurou que o Ministério da Defesa, do Governo Federal, usou recursos destinados ao combate da Covid para comprar filé mignon e picanha. As informações apuradas junto a Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog) foram divulgadas pela Folha de S. Paulo.

Ao menos R$ 535 mil foram alocados nos respectivos itens. Vale lembrar que desde 2017 está aberta uma inspeção que investiga supostas irregularidades na aquisição de gêneros alimentícios desde 2017.

A assessoria de imprensa da Defesa disse, por meio de nota, que as atividades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram mantidas na pandemia - desta forma sem alterações com relação a alimentação fornecida às tropas. Todavia, dentre os órgãos superiores dos três Poderes, a Defesa foi a que mais gastou com itens classificados como não essenciais.  Além do filé e da picanha, os gastos incluem bacalhau, salmão, camarão e bebidas alcoólicas.

O caso tem relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues. As constatações saem em contrapartida a expectativa dos auditores. Eles esperavam que o regime telepresencial de trabalho ocorresse a redução dos gastos com a alimentação.


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