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Comoção marca velório de bebê que morreu atropelada em Copacabana

Mãe da bebê, Niedja Araújo, chegou ao local em uma cadeira de rodas e pediu por justiça

Por Redação Publicado em
Bebeatropelada

Um clima de forte comoção, a bebê Maria Louize, de 8 meses, que morreu após ser atropelada no calçadão de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na noite de quinta-feira (18), foi enterrada na tarde deste sábado (20) no Cemitério São João Batista, também na Zona Sul. Amigos e parentes da vítima aplaudiram e gritaram por "justiça" durante o enterro

A mãe da bebê, Niedja Araújo, chegou ao local em uma cadeira de rodas, pois também se feriu no atropelamento. Em entrevista após o enterro, ela pediu que o motorista seja punido.

“Eu quero justiça, porque ele tirou minha filha de mim. Minha filha está lá [no cemitério], e ele está onde? E ele tá aonde? Tá solto. Safado! Eu quero que ele pague porque a minha filha não volta mais. A minha dor vai ser eterna. Como é que eu vou voltar para minha a casa. Tudo lá tem o jeitinho dela. Eu estou destruída. Ele não matou só ela, ele matou a mim também", disse ela ao 'G1'.

O motorista

Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos, tem epilepsia e disse ter sofrido uma crise que causou o acidente. Ele invadiu a ciclovia e o calçadão e só parou sobre a areia, na Avenida Atlântica. Dezoito pessoas foram atingidas, sendo que oito continuam internadas. Maria Louize foi a única que morreu.

O motorista estava com a carteira suspensa e não poderia dirigir. Ele é acusado de ocultar o fato de tomar remédios para epilepsia ao renovar a carteira de habilitação no Departamento de Trânsito do Estado do Rio (Detran-RJ).


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