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Pai suspeita que bebê tenha sido vendido em hospital

O pai da criança acredita que o corpo do filho pode ter sido vendido para estudos médicos

Por Redação Publicado em
Hospital Pasteur

Um bebê, que nasceu morto após sua mãe sentir muitas dores, desapareceu do hospital onde ele a mulher estavam. Wanderson Nunes, pai da criança, acredita que o corpo do filho, que seria chamado de Kevin, pode ter sido vendido para estudos médicos - sem consentimento da família.

O caso aconteceu no Hospital Pasteur, na região do Méier, Zona Norte do Rio. A mulher deu entrada na unidade de saúde no último sábado (4), permanecendo no local até esta segunda-feira (6), dia em que soube da morte do bebê.

Em entrevista ao Extra, Wanderson Nunes explicou que chegou por volta de 9h e após pedir para ver o filho percebeu uma movimentação estranha no hospital. Os funcionários andavam de um lado para o outro, não passavam informação. Ele ficou mais de uma hora esperando até a direção do hospital informar que não sabia onde estava o corpo de Kevin. O pai ainda disse que os dirigentes da unidade de saúde comunicaram que o corpo poderia ter sido jogado fora ou levado por engano por outra funerária.

Segundo apurado pela reportagem, a mãe da criança começou a sentir dores no sábado, sendo levada primeiro para o Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, Zona Norte carioca. Não havia profissional que pudesse atender, por isso Wanderson levou a esposa para o Pasteur, onde aconteceu o fato. "Ela tomou um remédio para ajudar a expelir a criança e teve o bebê de parto normal. Ele estava grandinho já, bonitinho, perfeitinho. Minha mulher segurou ele por 15 minutos e chorou muito. Eu não quis segurar. Foi horrível", contou Wanderson ao Extra.

Depois de levarem o bebê, o jovem informou que a esposa pediu para ver pela última vez o seu filho, e teve o pedido negado, sendo convencida pela médica de que seria o melhor. Por conta disso, Wanderson acredita que venderam o seu filho. "Acho que o corpo do meu filho foi vendido para estudo. Já ouvi histórias de coisas assim. Dizem que isso dá muito dinheiro. Acho que podem ter feito isso com o meu filho. Também comecei a achar que possa ter acontecido algum erro médico. Saí do hospital e meu filho estava bem. Quando voltei, o coração dele não batia mais e ninguém sabe explicar nada", relatou.

O pai do menino registrou uma queixa nesta terça-feira (8) na delegacia de polícia. Segundo ele, o hospital entregou uma nota de lamento sem a assinatura de ninguém. Em nota, o Hospital Pasteur lamentou o ocorrido e afirmou ter instaurado uma sindicância interna para apurar os fatos.

Fonte: Extra


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