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Moradores irão pedir mudanças no Termo de Acordo com a Braskem

De acordo com o presidente do movimento SOS Pinheiro, o acordo oferecido não contempla as necessidade de alguns moradores

Por Redação Publicado em
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Foto:Marco Antonio/Secom Maceió Foto:Marco Antonio/Secom Maceió

Os movimentos populares envolvidos no caso Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto convocaram uma reunião, para esta terça-feira (17), na Igreja Batista do Pinheiro, com o objetivo de reivindicar a alteração de alguns pontos do Termo de Acordo que foi feito entre o Ministério Público do Estado e Federal em Alagoas e a Braskem sobre os moradores que precisam deixar as suas casas nos bairros com risco de afundamento.

De acordo com o presidente do movimento SOS Pinheiro, Geraldo Vasconcelos, a proposta da reunião é ouvir os moradores e fazer reivindicações pedindo alteração nos pontos acordados entre o MPE e a Braskem, já que o acordo oferecido não contempla as necessidade de alguns moradores.

Para Geraldo, entre os principais problemas que o Termo de Acordo causa à população, três se destacam: o primeiro é a saída dos moradores de suas casas sem saber o valor avaliado para elas. Segundo ele, as pessoas deixam as moradias sem saber quanto, quando e como vão receber por elas.

Outra reivindicação feita pelo movimento é que o valor do auxílio-aluguel seja proporcional ao valor do imóvel, e não de forma padronizada para todos, como está sendo feito.

Além desses pontos, Geraldo disse ainda que a população vai questionar o que vai ser feito na área que está sendo desocupada. Mesmo com os imóveis desocupados, ficarão ainda cerca de 14,5 mil pessoas nos bairros afetados. Estarão presentes no encontro, além dos moradores, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), a comissão externa da Câmara dos Deputados e o Sindicato dos Advogados.


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