Efraim Filho - senador (União Brasil)

O senador Efraim Filho (União Brasil) abordou temas de destaque na política nacional e estadual durante sua participação no T5 Entrevista desta semana. Líder do União Brasil no Senado, ele comentou a postura do partido no Congresso Nacional, que mantém uma posição de "independência", apesar de ocupar três ministérios no governo Lula.

"A posição do União Brasil em relação ao governo Lula é de independência. O partido tem uma ala que participa da gestão, compondo três ministérios, mas também há um grupo que se elegeu com discurso de oposição e é respeitado. O governo entende essa dinâmica. Dos 59 deputados federais do partido, 43 devem votar com o governo, e não adianta pressionar, pois não vão mudar. Se o governo comprar essa briga, pode acabar perdendo tudo", afirmou Efraim.

PEC da Anistia

Ao ser questionado sobre a PEC que propõe anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o senador ponderou os impactos de uma possível aprovação.

"A bancada do União Brasil deve ter uma posição plural sobre essa pauta. Esse é um tema muito ligado à convicção pessoal de cada parlamentar e não deve ser tratado como uma questão partidária. Acredito que houve excesso nas penas em alguns casos. No entanto, para quem participou com depredação de patrimônio público e atos de violência, a anistia não se aplica", opinou.

Eleições 2026

Apontado como um dos nomes da oposição para a disputa estadual de 2026, Efraim Filho destacou os critérios que devem definir a composição da chapa majoritária e o prazo para o lançamento da pré-candidatura.

"Nós vamos definir a candidatura com base em três critérios: pesquisas qualitativas e quantitativas, diálogo com a base política – ouvindo prefeitos, vereadores e lideranças –, e a escuta da sociedade. O tempo ideal para essa definição é até outubro de 2025, um ano antes da eleição", revelou.

Confira a entrevista completa: