Rompimento de reservatório em Pocinhos é investigado pelo Ministério Público
índicios de lixo no local onde ocorreu a tragédia também são apurados.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai investigar as causas do rompimento do reservatório de água da cidade de Pocinhos, no Agreste paraibano. Seis casas foram afetadas e quatro pessoas feridas foram socorridas para o Hospital de Trauma de Campina Grande, na mesma região.
O promotor de Justiça Lean Matheus, pediu que a gestão municipal informe, em 48 horas, quais providências foram e estão sendo tomadas para averiguar o motivo do acidente. O Ministério Público também pede explicações sobre a possível existência de lixo no local, bem como, as diligências adotadas para salvaguardar os desabrigados e evitar novos episódios de rompimento.
A Prefeitura Municipal informou que está acompanhando a situação das famílias do bairro do Cajueiro, que tiveram as casas destruídas. A prefeita Eliane Galdino (Avante) disse que as casas serão reconstruídas e as famílias terão a assistência municipal.
Abrigados em escola
Inicialmente, as famílias desabrigadas foram levadas para a Escola do Cajueiro e serão encaminhadas para casas alugadas pelo município, que providenciou colchões, roupas de cama, higiene pessoal e alimentos. “Estas pessoas serão realocadas para casas alugadas onde terão o suporte necessário”, disse a prefeita.
"Tragédia anunciada", diz vítima
As casas mais atingidas pelas águas se transformaram em um amontoado de pedaços de concreto, lama e água. Moradores relataram o momento que da destruição.
"Eu tava dormindo com meu esposo, daí eu ouvi um barulho como se fosse um vento. Depois eu não vi mais nada. Eu sei que os troços tudo vieram por cima de mim, as paredes. Eu tranquei a boca, sabe, porque tava entrando muita água com areia. Só sei que eu consegui sair me arrastando", disse uma das quatro pessoas feridas com rompimento da estrutura do tanque de Pedra do Cajueiro, um dos reservatórios de água da cidade. Veja o relato completo
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