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Como ficam os empregos e a renda das pessoas após o fechamento de algumas empresas

Nos últimos anos, com a pandemia, o mercado econômico ficou bastante fragilizado

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
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(Foto: Divulgação)

A luta contra o desemprego para os habitantes de um país é um dos pontos mais importantes para conquistar o desenvolvimento pleno de uma sociedade. Quanto mais ofertas de empregos um país tem, mais próximo de se desenvolver ele está, sobretudo se as ofertas de emprego tiverem condições dignas. Em alguns momentos, tanto por questões de políticas mal planejadas quanto por questões que não podem ser evitadas, algumas crises surgem, atrapalhando alguns mercados e fazendo com que empresas tenham que fechar os seus negócios — e os impactos dessa difícil decisão são enormes na vida das pessoas.

Nos últimos anos, com a pandemia do Coronavírus, o mercado econômico de uma forma geral ficou bastante fragilizado. Alguns nichos conseguiram se reinventar mais facilmente, como o caso de algumas plataformas de streaming, que ganharam ainda mais usuários, tendo em vista que as pessoas passaram mais tempo em casa. Outro exemplo são algumas plataformas de entretenimento online, como a https://gg.bet/pt/casino que tem disponibilizado ainda mais funcionalidades para o seu público que não precisa sair de casa para conseguir acessar os seus jogos favoritos.

Outros mercados, no entanto, podem não ter tido a mesma sorte, já que nem todas as empresas conseguem tocar os seus negócios trabalhando maioritariamente a partir de casa ou mesmo construir os seus negócios de forma predominantemente virtual. Nesses casos, as consequências podem não ter sido tão agradáveis assim e, tanto a curto quanto a médio prazo, a sociedade sofre por isso. Veja alguns dos impactos que o fechamento de tantas empresas pode ter gerado na economia dos últimos anos.

Menos poder de compra

Um dos impactos iniciais que o fechamento de empresas gera na sociedade é a diminuição instantânea do poder de compra das pessoas. Como uma empresa tem normalmente alguns funcionários, o desligamento destes implica automaticamente em um número maior de desempregados, que se tornam pessoas que deixam de consumir determinados produtos que não são essenciais naquele momento. Em casos mais otimistas, isto é apenas temporário, tendo em vista que, ao conseguirem novos empregos, as pessoas voltam a movimentar o capital financeiro que têm de forma progressiva. Em situações mais negativas, em que as pessoas passam mais tempo à procura de uma nova oportunidade, a economia fica mais fragilizada e sofre ainda mais.

Além disso, quanto mais tempo as pessoas passam sem emprego, maior é o risco de eventualmente recorrerem a empréstimos ou créditos alternativos, acumulando um montante grande de dívidas que atrapalharão a sua vida financeira no futuro e poderão comprometer mais ainda o seu capital — incluindo bens que elas possam ter que vender em última alternativa, como casas, automóveis ou mesmo poupanças pessoais que poderiam ser utilizadas para outros fins.

Mudanças de carreiras

Outro grande problema que surge no momento do fechamento de algumas empresas é o fato de algumas pessoas se verem obrigadas a realizar uma transição de carreira. Dependendo do tempo que passam desempregadas, essas pessoas podem decidir trocar suas carreiras atuais por outras oportunidades na tentativa de conseguirem obter êxito com essa decisão — conquistando um novo emprego.

Nem sempre essa transição de carreira se dá de forma sutil e planejada e muitas vezes alguns ex-funcionários se veem obrigados a tentarem mercados mais alternativos, como as plataformas de transporte em que podem se cadastrar para usar o próprio carro como fonte de renda tanto para transporte de passageiros quanto para o transporte de mercadorias. O grande problema é que, muitas vezes, o trabalhador não dispõe de tantos direitos empregatícios nestas plataformas, o que pode atrapalhar o estilo de vida que mantinham antes ou mesmo os seus planos futuros, como a aposentadoria.

Efeito dominó

Mais um ponto importante após o fechamento de algumas empresas é a constatação de que dinheiro faz dinheiro. Automaticamente, os funcionários despedidos deixam de comprar, e possivelmente outras empresas, que antes vendiam para esses funcionários, também podem começar a sentir o impacto desse acontecimento. O dinheiro que antes circulava deixa de circular, e um grande efeito dominó começa a acontecer.

Basta imaginar um restaurante local que fica numa rua nas imediações de uma grande fábrica que de repente fecha, demitindo dezenas de funcionários que poderiam almoçar ou lanchar naquele restaurante diariamente. O dono do restaurante, como consequência, precisa reinventar o próprio negócio, o que nem sempre é uma atitude simples e rápida. Ele pode pensar em novas opções, por exemplo, tentando investir no serviço de delivery, para conquistar clientes de distâncias maiores, mas enquanto o seu negócio não se reafirmar novamente, ele sofrerá com uma queda considerável no fluxo de caixa. Isso vai fazer com que ele tenha que cortar em alguns custos, deixando de comprar matérias-primas ou mesmo tendo que demitir também alguns funcionários


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