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Alvo de operação de combate à pedofilia é morto a tiros na Paraíba

Homem com deficiência foi alvo de um mandado de buscas na última semana, em Campina Grande

Por Carlos Rocha Publicado em
Alvo de operação de combate à pedofilia é morto a tiros na Paraíba
Alvo de operação de combate à pedofilia é morto a tiros na Paraíba

Um crime de homicídio contra uma pessoa com deficiência foi registrado na tarde desta quinta-feira (18), na cidade de Campina Grande, Agreste da Paraíba. O homem de 35 anos foi alvejado próximo de onde morava, na Rua São Domingos, bairro do Pedregal. De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Robson Ferreira dos Santos. Ele foi alvo de uma operação de combate à pornografia infantil no dia 10 de agosto desse ano.

Atiradores chegaram, efetuaram os disparos e logo em seguida fugiram. A maioria dos tiros foi na cabeça o que, segundo a polícia, é uma característica de execução.

Robson chegou a ser ouvido pelos na delegacia e a confessar que armazenava o material, mas negou que compartilhava.

Segundo relatou o delegado Ramirez São Pedro no dia da operação, o suspeito teria baixado mais de 1,2 mil arquivos, entre fotos e vídeos, de crianças entre dois e oito anos de idade em cenas de pornografia infantil e pedofilia.

De acordo com o delegado, esse caso foi descoberto através de um novo sistema de inteligência para investigação que é compartilhado entre a Justiça e a polícia.

"A delegacia trabalha em parceria com Ministério da Justiça. Nós recebemos relatórios de transmissão e de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil pela internet, ou seja, são cenas de sexo e nudez envolvendo crianças e adolescentes. Geralmente isso acontece pela chamada dark web, que é aquela zona mais obscura da internet, que as pessoas comuns não têm acesso", explicou o delegado.

"Com esses relatórios em mãos, fizemos investigações técnicas e conseguimos chegar até o suposto responsável por baixar e, provavelmente, também compartilhar esses arquivos. É um homem de 35 anos, residente no bairro Pedregal. Ele confessou que fazia uso desses arquivos, apesar de negar o compartilhamento das imagens", disse.

Computadores, celulares, tablets e vários CDs e pendrives foram apreendidos. Todo o material está passando por perícia.


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